Em conversa com o BLOG DO MAX, o presidente da Adema, Almeida Lima, disse que o desastre em Mariana (MG), no Rio Doce, é lamentável, “embora note-se que se trata de uma deficiência dos órgãos ambientais”.
Almeida fala que em Sergipe a Adema está atenta, e lembra que há cerca de 60 dias o órgão aplicou uma multa de R$ 2 milhões na empresa Vale, por conta do rompimento de um dique com salmoura.
A Vale foi multada por conta do rompimento de um dique e tubulações do “salmouroduto”, na mina de Taquari-vassouras, no município de Rosário de Catete. Houve dano ao meio ambiente, com poluição das águas do riacho do Caboblé e áreas da Fazenda Paty.
Além da multa pela infração ambiental, a Adema determinou a apresentação de um plano de restauração da degradação acontecida. “Em Sergipe a Adema está presente e há um trabalho preventivo e corretivo”, avisa Almeida.
A multa foi julgada e considerada procedente, mas a Vale recorreu ao Conselho Estadual do Meio Ambiente, que deve analisar o caso em cerca de trinta dias. Almeida Lima diz que apesar das limitações, tem lutado junto ao governo no sentido de ampliar o contingente de pessoal técnico, para realizar um licenciamento mais qualificado.
A opção tem sido buscar gente com formação técnica dentro do quadros de servidores do próprio governo.